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Quais Equipamentos para CrossFit Eu Devo Comprar?

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Existem muitos equipamentos disponíveis para a prática do CrossFit, cintos, munhequeiras, joelheiras, tênis, sapatilha. Mas quais um iniciante realmente deve comprar.
Existem acessórios que podem prejudicar um atleta mais do que ajudar.
Veja uma regra geral para te ajudar nas decisões de o que comprar.


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Tênis de alta tecnologia são para pés de baixa tecnologia.

A guerra dos tênis no CrossFit é acirrada, as duas principais competidoras, Nike e Reebok, lançam updates de seus tênis pelo menos uma vez por ano, além de diversos modelos para complementar a prática do esporte, como tênis direcionados a corrida, levantamento de peso e outras modalidades, sem falar nos calçados direcionados a um determinado tipo de pisada. Mas será que essa variedade é realmente importante? É necessário haver lançamentos todos os anos? Ou o especialista em movimento Ido Portal está certo ao dizer que: os tênis modernos são para pés disfuncionais.
Mãos já foram pés

Para um ser humano vivendo no ocidente, onde o contato das mãos com o solo é quase inexistente é difícil pensar que nossas mãos tem a mesma origem evolutiva que as patas dianteiras de muitos mamíferos e portanto compartilham alguns mecanismos básicos de funcionamento. Agora pense em uma mão saudável, ela tem uma vasta amplitude de movimento  tanto no punho quanto na movimentação dos dedos e uma força de pegada considerável.

Agora pense no seu pé, será que ele tem os mesmos atributos? Uma amplitude de movimentos considerável tanto no tornozelo quanto na sola e nos dedos? Ele tem capacidade de agarrar objetos por mais leves que sejam mostrando independência entre os dedos? E o calçado que você utiliza, ele colabora para que você execute esse tipo de movimento ou ele restringe a atuação dos músculos do seu pé?

Os mitos da industria

Mesmo bloqueando as funções de um pé funcional, a industria se apoia em dois grandes argumentos que ainda são comum na mente da população: Absorção de impacto e correção de pisada.

Sobre o impacto de saltos e corrida, primeiramente é importante salientar que o que faz o veneno é a dose, o impacto não é algo necessariamente ruim ao corpo humano. Um volume razoável de impactos moderado pode aumentar a densidade óssea por exemplo, mas mesmo se choques fosse absolutamente maléficos para o corpo humano, não há consenso que correr com, tenis com amortecimento cause menos impacto que correr descalço. [1]

O mesmo vale para a correção de pisada. A prescrição de calçados para diferentes tipos de pisada não é baseada em literatura cientifica.[2] Além do que, a raiz dos problemas de pisada podem se originar em uma série de desequilíbrios musculares na região do quadril e abdômen.

O que isso significa?

Não é necessário abolir calçados do seu cotidiano, mas dar preferência àqueles que permitem uma maior movimentação dos pés é fundamental, principalmente ao praticar exercícios físicos, nesses momentos geralmente estar descalço é uma das melhores opções.

Além disso é importante estar atento ao condicionamento dos pés, palmilhas e tênis especiais não podem ser soluções a longo prazo, esses recursos não dão autonomia nem resolvem a raiz do problema. Do mesmo jeito é importante encarar sapatilhas de levantamento com um acessório para um esporte especifico, assim como não dá para jogar golf sem tacos, sapatilhas são ferramentas fundamentais para o LPO, mas não conseguir agachar sem elas demonstra um grande buraco no condicionamento físico de um atleta.

 

[1]  A.Yan,C. Hiller, P. Sinclair, R Smith – Shock attenuation in shoes compared to barefoot: a systematic review

[2]  Richards CE, Magin PJ, Callister R. – Is your prescription of distance running shoes evidence-based?

Equipamentos de CrossFit – Treinando com o Ed 10

Um dos tópicos mais discutidos entre crossfitters é equipamento. O que comprar, em que peças realmente investir, que marcas usar, esse vídeo é uma apresentação dos equipamentos do nosso editor chefe, depois de 7 anos vivendo no universo do CrossFit.

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Eu Devo Usar Joelheiras?

Dentro de um box de CrossFit, não é muito difícil reconhecer um atleta de alta performance, no meio da multidão ele estará pulando de um exercício para o outro, mais rápido que todos, sem camisa, equipado de tênis especial para o esporte, munhequeira, bermuda até o joelho e claro joelheiras. Mas para que elas servem? Será que todos devem usá-las? Elas realmente evitam dores nos joelhos?

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O que são joelheiras e como funcionam.

As joelheiras (knew sleeves) comuns no CrossFit são feitas de neoprene, geralmente com forro e cobertura de outro tecido, elas inicialmente foram criadas para atender atletas de força, substituindo as faixas de joelho que eram pouco práticas e são banidas de algumas competições por oferecerem vantagens aos atletas.

Sua função seria manter a temperatura local e exercer uma força compressiva que melhoria a estabilização do joelho do atleta através de mecanismos de propriocepção (capacidade de perceber o próprio corpo) e aumentaria a circulação sanguínea e diminuiria o inchaço aumentando a recuperação e reduzindo o risco de lesões.

Para que elas não servem.

Nenhum desses mecanismos de funcionamento das joelheiras atua em lesões pré-existentes, assim um atleta que já tem uma lesão instalada deve se consultar com um ortopedista e caso seja necessário usar uma órtese apropriada para o seu tipo de lesão.

As joelheiras também não são capazes de corrigir grandes problemas mecânicos, não é porque um atleta com péssima mobilidade de tornozelo ou falta de ativação de quadril colocou uma joelheira que ele estará seguro agachando. Seus mecanismos de propriocepção parecem funcionar muito mais preservando a mecânica de movimentos de pessoas em fadiga do que corrigindo padrões de movimentos incorretos. (1)

Para que usá-las.

Outros estudos apontam que as joelheiras são muito mais eficientes em reduzir a fadiga se utilizadas por longos períodos de tempo. (2) Assim talvez seu benefício seja maior em atletas de alto nível, pois eles permanecem mais tempo treinando e consequentemente mais tempo usando equipamento compressivo.

Esse tipo de atleta também sofre com mais volume de treino e maior intensidade relativa nos treinos, devido aos seus níveis de força elevados.

Para quem pratica o esporte apenas de maneira recreativas as joelheiras parecem uma boa opção para se adaptar a um aumento do volume ou intensidade de treino em atletas com alguma maturidade na modalidade e segurança nos movimentos. Elas nunca devem ser usadas para remediar dores articulares, tentar compensar problemas de movimento ou falta de desenvolvimento ligamentar e muscular.

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1. Tiggelen DV., et al. “The effects of a neoprene knee sleeve on subjects with a poor versus good joint position sense subjected to an isokinetic fatigue protocol.” Clin J Sport Med. 2008 May;18(3):259-65. doi: 10.1097/JSM.0b013e31816d78c1. Accessed October 22nd 2014.

2. Duffield R., et al. “The effects of compression garments on intermittent exercise performance and recovery on consecutive days.” Int J Sports Physiol Perform. 2008 Dec;3(4):454-68.  Accessed October 22nd 2014.

Review Nike Trainer Metcon 2: Renovação nos Detalhes

O tempo passa e aqui estamos nós para avaliar a primeira atualização do Nike Metcon Trainer. A segunda edição sofreu algumas atualizações e alterações que tornaram o calçado ainda mais apropriado para os treinos funcionais em alta intensidade.

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Para início de conversa, talvez valha a pena ler a avaliação do Nike Metcon Trainer 1 , pois grande parte do que veremos aqui é composta por alterações e/ou melhorias daquela versão.

Vamos ao que interessa

O solado do Metcon 2 não apresenta alterações em relação ao irmão mais velho. Apenas foi possível perceber um leve estreitamento na parte medial do pé, o que acabou por melhorar levemente seu emprego para corrida. Por outro lado, este estreitamento pode trazer algum desconforto para aqueles que têm o arco do pé baixo ou tendendo ao “pé chato”. Nada que o processo natural de uso do tênis não resolva. Também no sentido de melhorar seu uso nos treinos de corrida, e solucionando um dos problemas apontados em nossa análise do Metcon 1, a flexibilidade do conjunto sola/entressola no antepé foi melhorada.

Ainda no quesito “base” do calçado, a entressola recebeu na região do calcanhar um arco de poliuretano rígido para reduzir o atrito dessa área quando em contato com paredes para a realização dos movimentos de “Handstand PushUp” (flexão de cotovelos em parada de mãos). Pode parecer pura cosmética, mas preservará o EVA da entressola ao longo da vida útil do tênis, além de favorecer o sobe e desce.

É no cabedal que as mudanças realmente se fazem notar. Todo o material dessa parte foi revisto em favor da leveza e da durabilidade do modelo. Na região dos dedos, percebe-se uma malha mais leve e respirável, enquanto a biqueira recebeu uma segunda camada feita de Poliuretano Termoplástico (TPU) nitidamente mais resistente à abrasão do que a usada no Metcon 1. Esse mesmo material também foi empregado nas laterais do calçado e na região do calcanhar, sempre em favor de aumentar a resistência ao desgaste natural dos treinos constantemente variados.

Com o reposicionamento do logo da Nike na lateral interna criou-se um painel mais resistente aos maus tratos das escaladas de corda, e ao mesmo tempo dotado de maiores orifícios para ventilação.

Baseada em comentários e análises fornecidos pelos atletas da modalidade patrocinados pela Nike (Mat Fraser, Josh Bridges e Sara Sigmundsdottir), a companhia também alterou a taloneira do Metcon. A pequena “alça” para auxiliar no calçamento foi substituída por um design chamado de “waterfall” (cachoeira) pela Nike. Esse desenho proporciona que o tênis acomode o tendão calcâneo em seus movimentos ao envolvê-lo com uma espuma de alta densidade. Os atletas que testaram o modelo haviam reclamado que o antigo desenho causava atrito com o tendão quando corriam ou saltavam com o Metcon 1.

Por fim, a parte financeira: o Metcon 2 veio com preço levemente incrementado. Enquanto a versão anterior era vendida a R$ 399,00, a atual foi lançada a R$ 499,00. No quesito marketing, também foram solucionados dois problemas da versão anterior: a escassez do modelo nas lojas físicas e virtuais e o lançamento do modelo feminino. No momento em que realizamos essa análise, já era possível encontrar modelos para ambos os gêneros no Brasil, seja nos shoppings centers dos grandes centros, seja na internet.

O Nike Metcon Trainer 2 é mais um passo em direção ao melhor atendimento das demandas impostas pelo CrossFit. Certamente há espaço para melhorias, mas será um bom equipamento para todas as atividades no Box.

Rodrigo Portela
CF-L2
CrossFit Cordylus Coach e Manager

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O Calçado Ideal Para CrossFit

Uma das dúvidas mais frequentes entre os crossfitters iniciantes é que tênis utilizar durante os treinos, a resposta para ela não é fácil já que o esporte é uma atividade multifaceteda e provavelmente um atleta precisará de mais de um par em sua mala de treino.

 

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Tênis multiatividade
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Nike Metcon 1

Esse calçado é a primeira opção de um crossfitter nos treinos, ele é um equipamento capaz de lidar relativamente bem com todas as atividades exigidas no treino, oferecendo um misto de estabilidade com flexibilidade, esse será o companheiro de treino na maioria dos WODs.

Eles geralmente combinam um salto inspirado nas sapatilhas de levantamento de peso, ou seja, mais elevado e rígido, com uma ponta de pé flexível para corridas e saltos de corda, eles também costumam apresentar algum tipo de proteção nas laterais e topo para evitar o desgaste causado pela subida de corda e outras atividades.

Os principais modelos, que podem ser encontrados com relativa facilidade no Brasil são o Nike Metcon, que apresenta um drop, diferença entre a altura do calcanhar ponta do pé, mais elevado com solado mais flexível, e o Reebok Nano com solado mais plano e rígido.

Existem outras marcas nessa categoria como a Inov-8. Calçados não específicos para o esporte de sola plana e rígida como sapatilhas de wrestling, chuteiras de futsal e até os All-stars de cano baixo e os slippers da Vans ainda são populares entre os crossfitters da velha guarda e apesar de perderem um pouco no quesito conforto ainda são uma opção para quem não quer investir muito em um tênis.

Sapatilha de Levantamento
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Adidas Adipower

Já discutimos bastante sobre a utilidade das sapatilhas de levantamento de peso nesse post. Elas são calçados de solado rígido e com um salto elevado que permite uma maior transferência de força para o solo, além de maior estabilidade e um ganho de posicionamento que pode compensar a falta de flexibilidade de um atleta.

Apesar de elas não serem absolutamente necessárias se o atleta possuir um tênis multiatividade, as sapatilhas talvez sejam o calçado que mais impacte na qualidade do treino, além disso existem dados que mostram que mesmo atletas experientes que usam sapatilhas erram menos levantamentos do que aqueles que preferem um tênis de crossfit.

Hoje os melhores calçados desse grupo são a Adidas Adipower  e a Nike Romaleos, os dois chegando muito próximos dos US$ 200,00. A Adidas Powerlifting e o Reebok Lifter, o mais fácil de ser encontrado no Brasil, tem um valor mais em conta e podem ser uma boa opção para iniciantes e para aqueles que não querem se aprofundar nos esportes de força, além de serem mais confortáveis para treinos mistos.

Tenis de corrida
Mizuno wave prophecy 4
Mizuno Wave Prophecy 4

Existirão aqueles momentos em que o atleta deseje um calçado mais confortável para um wod que envolva apenas corrida, que envolva outros movimentos que não necessitem de estabilidade nos pés, como barras, muscle-ups e double unders. Para esses momentos é interessante que o crossfitter possa contar com um tênis especial de corrida.

Esse calçado pode variar muito de pessoa para pessoa, os crossfitters mais tradicionais optaram por algo minimalista como o Nike Air ou algum tênis da Inov-8, há aqueles que vieram das corridas de longa distância e tem costume de usar tênis com mais suporte e amortecimento, como Asics e Mizunos, aqui a escolha tende a ser mais pessoal já que a maioria das pessoas tem alguma exposição a corrida, e pegar um calçado que obrigue uma mudança de forma na corrida a curto prazo pode ser catastrófico.

Existem muitos outros tipos de calçados que podem estar na mala de um crossfitter, mas esses três talvez sejam os mais importantes já que dão conta da maioria das atividades nos treinos e asseguram uma boa performance e segurança neles.
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Cuidados Com as Mãos Para o CrossFit

Existem dois tipos de crossfitters, aqueles que já sofreram com feridas na pele das mãos e aqueles que ainda vão ter uma lesão dessas durante os treinos. Mesmo esse tipo de desgaste seja inerente há algumas dicas que podem atenuar o problema e minimizar a chance desse tipo de lesão dentro do box.
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Cuidado com o Magnésio:

Poucas pessoas compreendem o real funcionamento do magnésio, seu nome correto é carbonato de magnésio, e assim como no talco, produto onde ele é um dos principais ingredientes, sua função no treino é absorver a humidade garantindo uma superfície sempre seca, o que resulta em uma menor possibilidade de que as mão escorreguem do aparato.

Como ele atua como um dissecante, quando passada em excesso ele rouba humidade da pele, ressecando ela e consequentemente diminuindo sua elasticidade o que propicia o surgimento de lesões, o ideal é que os atletas usem magnésio suficiente para manter as mãos secas, porém sem acumular uma camada visível nas mãos ou no aparato de treino.

Lave as Mãos:

Como o magnésio é um pó fino e com alta afinidade a água ele se acumula com facilidade nas reentrâncias da mão, sendo sua remoção bem complicada. Uma lavagem atenta das mãos após o treino pode garantir que o ressecamento das mãos seja interrompido, garantindo uma melhora a longo prazo.

Hidrate:

Outra forma de se proteger contra o desgaste da mão é através da utilização de hidratantes, cada atleta tem sua formula preferida, dos vendidos em farmácias aos específicos para crossfittters. Apesar das especificidades das marcas todos eles cumprem a mesma função, manter a pele das mãos saudável e flexível.

Cuide dos calos:

As lesões geralmente se localizam em duas regiões, no meio da palma das mãos e nos calos próximos a junção com os dedos, enquanto há pouco a se fazer na primeira região, os ferimentos nos calos podem ser evitados removendo os excessos de pele dos mesmos.

Cortador de calos.
Cortador de calos.

Há diversas formas de fazer isso, entre elas a utilização de lixas, drimers e barbeadores, mas a que parece ser mais eficiente é o cortador de calos, que pode ser facilmente adquirido em sites estrangeiros e é muito eficiente e seguro.

Proteção:

Utilizar equipamentos de proteção nas mãos pode ajudar em muito na prevenção de novas lesões,  o courinho ginástico, é capaz de proteger as mãos na maioria dos exercícios realizados na barra e argolas, além de ser mais fácil de ser removido para movimentos com a barra olímpica. Para objetos mais ásperos, como cordas, kettlebells entre outros, o ideal é que sejam utilizadas luvas que promovem uma proteção maior.

Essas são algumas dicas que podem reduzir o desgaste das mãos, mas é importante saber que hora ou outra todo atleta terá uma lesão do tipo e quando ela acontecer o o melhor a fazer é lava-la bem com água e sabão como qualquer machucado e dar um descanso para a pegada.

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Review: Reebok Nano 5.0

A viagem para os CrossFit Games 2015 trouxe uma série de experiências e memórias impagáveis. Mas não vou esconder que a possibilidade de ter acesso ao Reebok CrossFit Nano 5.0 era igualmente empolgante. Num espaço gigantesco, logo na entrada do Vendors Village a Reebok montou displays que contam a história do modelo, inclusive mostrando os protótipos que foram testados pelos atletas até chegar à versão de mercado.
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Peguei um par na cor oficial dos Games (Electric Peach/Black/Ultimate Orange), no tamanho 9.0. Experimentei o 9.5, número que normalmente compro de outras marcas, mas já deu para perceber que no meu caso a numeração menor da Reebok é mais adequada. Aliás, cabe aqui um comentário: a marca não traz ao Brasil a numeração intermediária, o que pode dificultar para alguns atletas. Dica: lembre-se que todo material cede com o uso, o que pode recomendar a compra do número abaixo de seu intermediário. Ou seja, se você normalmente compra 9.5, vá de 9.0.

O modelo dos Games traz dois pares de cadarços, um preto e outro laranja. Bom pra escolher como combinar, mas melhor ainda porque o material foi trocado em relação à versão 4.0, melhorando a estabilidade dos laços durante os WODs. Bem pensado!

No cabedal, o que logo chama a atenção, principalmente aos apreciadores do Nano é que a Toe Box (parte da frente) é praticamente igual à do Nano 2.0, tido por muitos como o mais confortável de todos, sendo produzido até hoje e até em versões fashion de couro, usadas pelo Dave Castro. O peito do pé e o calcanhar são envolvidos por uma malha (Duracage) de Kevlar (fibra sintética usada em blindagens), substituindo o material plástico introduzido na terceira geração e mantido na quarta. A promessa é maior leveza sem reduzir a durabilidade, o que já havia sido feito no modelo Compete 6.14 (edição limitada lançada em homenagem ao tetracampeão Rich Fronning Jr.)

Além de ficar mais bonita, esta parte ganhou uma taloneira (parte que envolve o calcanhar) mais rígida, contribuindo para a sensação de rigidez geral do modelo.

Aliás, essa é a nota dessa geração do Nano: a Reebok tomou várias providências para torná-lo mais rígido: além da taloneira, enrijeceu o composto usado na entressola do meio do pé e calcanhar, e reduziu o drop (diferença de altura entre calcanhar e peito do pé) de 4 mm para 3 mm. Reflexos do sucesso do Metcon 1 da Nike no uso para levantamento de peso ? Ainda sobre o cabedal, ele agora é feito em peça única, não há mais uma lingueta solta, e com material antimicrobiano.Também neste quesito, a palmilha agora é removível, facilitando a limpeza e eliminação de odores, principalmente para quem como eu, já correu com ele na chuva.

Chegamos ao solado. Aqui as influências do modelo Compete 6.14, também estão presentes. O solado ganhou um padrão de tração excelente, pontos de flexão longitudinal (Metasplit) mais amplos no ante pé, além de novos padrões e composto de borracha no Rope Pro, porção lateral interna da entressola desenvolvida pela marca para as subidas em corda. Esta área diminuiu em tamanho, mas ganhou em aderência por conta do novo padrão de agarras.

Ao final, o que fica claro: a concorrência com o Metcon 1 só fez bem ao Nano. A Reebok se esforçou para fazer um tênis bem superior à geração anterior e à concorrência. Ficou perfeito? Acho que ainda não. Ele está muito melhor para ajustar aos pés e para todas as atividades envolvidas nos WODs, mas ainda espero um caimento melhor nos pés. Quem sabe no 6.0?

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Essa não é uma publicação patrocinada e até a data de publicação dele o blog não mantinha nenhuma relação comercial com a Reebok ou seus distribuidores.

Review: Nike Metcon 1

 Enfim chegou! O primeiro tênis desenvolvido pela Nike especificamente para os praticantes do CrossFit, quase tão difícil de encontrar nas lojas quanto fechar uma Fran em menos de 5 minutos, foi entregue pelos Correios em meio à greve dos caminhoneiros.
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15.5
Por conta da verdadeira gincana para que se possa testar o modelo nos treinos, resolvi escrever alguns comentários a respeito do tênis. Mas antes disso, pausa para algumas considerações. O Metcon 1 foi lançado nos Estados Unidos em 31 de janeiro. O estoque inicial durou 5 horas no site da Nike! E desde então, nada mais.

No Brasil, aterrissou alguns dias depois, também com resultados semelhantes: era possível comprá-lo no site da Nike e da Netshoes, mas sempre com lacunas de numeração. Mas o estoque sempre durava poucas horas.

O preço inicial de venda no Brasil é de R$ 399,00, proporcionando uma ótima relação custo x benefício. Difícil é conseguir achar o bendito!

O Tênis


Trata-se de um tênis desenvolvido para responder às necessidades básicas da modalidade: solado, cabedal, contraforte e amarração foram todos desenvolvidos para a realização dos movimentos fundamentais, como LPO, subida na corda, corrida, saltos sobre caixas, burpees dentre outros.

A sola do Metcon tem um padrão contínuo, favorecendo a estabilidade de movimentos. Não foram esquecidos os cortes laterais para flexibilidade no antepé. A base é bem larga, favorecendo os levantamentos olímpicos, o que acaba por comprometer um pouco sua utilização na corrida. Para os padrões de um ex-maratonista, o tênis rígido e largo demais para uma pisada eficiente, ainda que seja utilizada a técnica do pose running.

Para manter o perfil da entressola baixo, e não comprometer a estabilidade nos levantamentos, a fabricante optou por dividir o amortecimento do tênis, deixando a entressola com perfil bem baixo, quase sem drop (diferença de altura entre as regiões anterior e posterior da sola), e trazendo uma palmilha removível, grossa e confortável.

Cabe ainda referência aos diferentes compostos de borracha utilizados: RS 001 no calcanhar e reforço lateral em relevo posicionado em ambas as laterais do tênis para as subidas em corda, para maior durabilidade e Stick Rubber 004 na região anterior do pé para maior aderência nas arrancadas e mudanças de direção.

Analisando o cabedal (parte do tênis que envolve os pés), percebemos o cuidado com a escolha dos materiais e com o acabamento do produto. O contorno dos tornozelos é composto por material com textura próxima ao couro suede, bem macio e confortável; as laterais são compostas por material plástico reforçado, com perfurações a laser para ventilação; o mesmo material é empregado na biqueira, conferindo resistência à abrasão; o peito dos pés é todo formado de tecido respirável, com orifícios maiores colocados na lingueta para forçar uma maior saída de calor. Cabe destacar que todas as junções dos componentes do cabedal são coladas milimetricamente, contribuindo para um acabamento mais sofisticado e com design limpo.

O contraforte (parte do tênis que envolve os calcanhares) é firme, sem ser extremamente rígido, contando com uma alça para facilitar a entrada dos pés e com detalhes reflexivos para atividades noturnas; úteis, porém insuficientes para de fato sinalizar o atleta em situações de atividades no escuro, pois são bem pequenos.

A amarração é mais um ponto de destaque do modelo. Utilizando a tecnologia Flywire, que emprega linhas de kevlar posicionadas nas laterais do calçado, o sistema de amarração permite um ajuste perfeito aos pés, deixando-o firme, mas sem apertar a parte superior dos pés.

Conclusão

Ainda que não seja perfeito, trata-se de um tênis desenvolvido e destinado ao CrossFit, isso é indiscutível. Atende ao apelo dos amantes da modalidade e dos amantes da marca, que passam a contar com uma excelente opção aos modelos da Reebok, que até então, eram os únicos que atendiam às necessidades da modalidade.

Cabe aguardar a normalização do fornecimento aos consumidores e, principalmente, as melhorias que a saudável concorrência entre as marcas traz a quem usa seus modelos.

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Essa não é uma publicação patrocinada e até a data de publicação dele o blog não mantinha nenhuma relação comercial com a Nike ou seus distribuidores.